Comitê de Relações Exteriores da Câmara "recomenda" que Trump leia leis dos EUA sobre guerra

Comitê de Relações Exteriores da Câmara "recomenda" que Trump leia leis dos EUA sobre guerra

Presidente compartilhou mensagem dizendo que, apesar de não haver necessidade, seus posts servirão de notificação ao Congresso sobre ofensivas para contra-atacar o regime iraniano

Correio do Povo

Criada em 1973, a "Resolução de Poderes de Guerra" é uma lei federal destinada a verificar o poder do presidente de comprometer os Estados Unidos a um conflito armado sem o consentimento do Congresso

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Após o presidente norte-americano afirmar que seus posts servirão de notificação ao Congresso sobre ofensivas para contra-atacar o regime iraniano caso haja necessidade, o Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aconselhou o chefe da Estado a ler a "Resolução de Poderes de Guerra". Em uma mensangem publicada horas antes, o Republicano havia dito que pode até mesmo usar força desproporcional. "Este Post da mídia servirá como um lembrete de que os poderes de guerra residem no Congresso sob a Constituição dos Estados Unidos. E que você deveria ler a Lei dos Poderes de Guerra. E que você não é um ditador", alerta a mensagem.

Criada em 1973, a "Resolução de Poderes de Guerra" é uma lei federal destinada a verificar o poder do presidente de comprometer os Estados Unidos a um conflito armado sem o consentimento do Congresso. Ela determina que o mandatário deve notificar o Legislativo dentro de 48 horas de qualquer ação militar e proíbe o presidente de continuar a ação por mais de 60 dias sem uma autorização para uso da força do Congresso.

O texto da lei o enquadra como um meio de garantir que "o julgamento coletivo do Congresso e do Presidente seja aplicado" sempre que as forças armadas americanas forem destacadas no exterior. Para esse fim, exige que o presidente consulte a legislatura "em todos os casos possíveis" antes de enviar tropas para a guerra. O ex-presidente Richard Nixon foi um dos primeiros críticos e vetou a lei, alegando que se tratava de uma verificação "inconstitucional e perigosa" de suas funções como comandante-chefe das forças armadas. O veto foi anulado pelo Congresso.


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