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Coreia do Norte desmente versão de Trump sobre encerramento de cúpula com Kim

Ministro de Relações Exteriores disse que fez propostas realistas e pediu levantamento parcial das sanções

O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho (D) fala à imprensa durante conferência de imprensa em Hanói | Foto: Huy Phong / AFP / CP

O presidente norte-americano Donald Trump afirmou nessa quinta-feira, após cancelar repentimante o cúpula com Kim Jung-Un, da Coreia do Norte, que o encerramento se deu porque "eles queriam que as sanções fossem levantadas em sua totalidade". Contudo, em uma rara entrevista, o ministro de Relações Exteriores do paíse asiático, Ri Yong Ho, desmentiu a versão e disse que fez propostas realistas, pedindo pela suspensão de cinco das 11 sanções em troca do desarmamento do complexo nuclear de Yongbyon.

Ho afirmou que Pyongyang mostrou-se aberto para oferecer uma suspensão permanente dos testes nucleares e intercontinentais de mísseis balísticos se os dois lados passarem por vários níveis de medidas de construção de confiança. Ele considerou que Trump desperdiçou uma oportunidade de negociação que "pode não se repetir". Além de se oferecer para desmantelar Yongbyon. "Se os EUA removessem parcialmente as sanções, os artigos das sanções que prejudicam a economia e a subsistência do nosso povo, desmantelaríamos permanente e completamente todo o material nas instalações de produção de material nuclear na área de Yongbyon, incluindo plutônio e urânio", afirmou, citado pela CNN.

Falando na sexta-feira, o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, disse que seu país avançaria na promoção da paz na Península. "A segunda cúpula entre Coreia do Norte e Estados Unidos em Hanói, no Vietnã, fez um progresso significativo, dado o fato de que os dois líderes tiveram longas conversas, aumentaram o entendimento mútuo e construíram mais confiança", disse ele. "A primavera de paz que chegou à península coreana não foi introduzida por outra pessoa. É um resultado realizado por nós mesmos - pelo poder do povo", celebrou.

Correio do Povo