Coreia do Norte promete resposta militar "firme" às manobras dos EUA e Coreia do Sul

Coreia do Norte promete resposta militar "firme" às manobras dos EUA e Coreia do Sul

O alerta ocorre no contexto de uma série de testes de mísseis realizados por Pyongyang nas últimas semanas

AFP

O alerta ocorre no contexto de uma série de testes de mísseis realizados por Pyongyang nas últimas semanas

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A Coreia do Norte anunciou nesta segunda-feira (7, noite de domingo no Brasil) que responderá às manobras conjuntas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul com ações militares "sustentadas, firmes e avassaladoras", segundo a agência de notícias oficial norte-coreana.

O alerta ocorre no contexto de uma série de testes de mísseis realizados por Pyongyang nas últimas semanas, incluindo o lançamento de quatro mísseis balísticos no sábado, dias depois que os Estados Unidos e a Coreia do Sul concluíram os maiores exercícios militares de suas forças aéreas já feitos.

"Continuaremos a responder a todos as manobras contra (a Coreia do Norte) pelo inimigo com medidas militares práticas sustentadas, firmes e avassaladoras", indicou um comunicado do Estado-Maior do Exército Popular Coreano, de acordo com a KCNA.

A agência disse que os recentes testes de mísseis balísticos do norte foram uma "resposta clara" a Washington e Seul por seus exercícios militares na semana passada.

"Quanto mais persistentes forem os movimentos provocativos do inimigo, mais minuciosa e impiedosamente [os militares norte-coreanos] os combaterão", acrescentou a nota divulgada pela KCNA.

Centenas de aviões de guerra americanos e sul-coreanos, incluindo bombardeiros B-1B, participaram do exercício Vigilant Storm na semana passada.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul afirmou que o exercício demonstrou "a capacidade e a prontidão para responder com firmeza a qualquer provocação da Coreia do Norte".

Esses exercícios atraíram fortes reações de Pyongyang, que os vê como ensaios para uma invasão.

A recente onda de lançamentos de mísseis norte-coreanos incluiu um míssil balístico intercontinental e outro míssil que caiu perto das águas territoriais do sul.

O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, descreveu a ação como "uma invasão territorial de fato".


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