Coreia do Norte vai pagar o 'preço' se fornecer armas à Rússia, alerta EUA

Coreia do Norte vai pagar o 'preço' se fornecer armas à Rússia, alerta EUA

Washington acredita que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, tem a intenção de visitar a Rússia

AFP

Coreia do Norte fez testes de mísseis

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A Coreia do Norte enfrentará consequências se fornecer à Rússia armamento para a guerra contra a Ucrânia, alertou, nesta terça-feira (5), um alto funcionário da Casa Branca.

"Vão pagar um preço por isso na comunidade internacional", disse a jornalistas o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, ao ser consultado durante uma coletiva de imprensa sobre as "discussões ativas" entre Moscou e Pyongyang sobre entregas de armas.

Washington acredita que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, tem a intenção de visitar a Rússia para tratar com o presidente Vladimir Putin da venda de armas para Moscou para a guerra contra a Ucrânia.

Na semana passada, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, já havia expressado sua preocupação pelo rápido avanço dessas negociações sobre futuras entregas de armas e havia instado o regime comunista a "cessar" essas discussões.

Sullivan reconheceu, no entanto, que não estava em condições de dizer quais tipos de arma seriam entregues. "Segue sendo uma questão aberta em relação a que tipo e à qualidade do equipamento que poderia ser entregue", explicou.

"Diz muito da Rússia ter que recorrer a um país como a Coreia do Norte para reforçar suas capacidades de defesa", acrescentou.

Concretamente, Pyongyang poderia fornecer munição para artilharia, assim como matérias-primas para a indústria de defesa russa.

Segundo o The New York Times, Kim viajará a Vladivostok, na costa leste da Rússia, no final deste mês em um trem blindado para se reunir com Putin.

De 10 a 13 de setembro, Vladivostok recebe o 8° Fórum Econômico Oriental, organizado pelo Kremlin.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aproveitará a cúpula de líderes do G20, que ocorrerá na Índia no final de semana, para reafirmar seu apoio à Ucrânia "durante o tempo que for preciso", apontou Sullivan.


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