Coreias concordam com reunião de famílias separadas pela guerra
Acordo representa o primeiro sinal de aproximação entre os dois inimigos
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O acordo representa o primeiro sinal de aproximação entre os dois inimigos, que há alguns anos não conseguem encontrar o mínimo denominador comum para cooperar e atenuar as tensões. Outras tentativas anteriores fracassaram, como as negociações de agosto do ano passado entre o Norte e a Cruz Vermelha sul-coreana.
Centenas de pessoas retidas e sem notícias de parentes há 60 anos nos dois lados da fronteira deveriam reunir-se no mês seguinte, mas Pyongyang impediu e alegou "hostilidade" por parte de Seul. Analistas não descaratam uma mudança de última hora atualmente, em consequência da irritação da Coreia do Norte com os exercícios militares programados entre Estados Unidos e Coreia do Sul para o fim de fevereiro.
Desde 2000, quase 17 mil coreanos dos dois países encontraram filhos, irmãos ou pais com os quais haviam perdido contato. Milhões de pessoas estavam perto da fronteira ao fim da guerra. Muitos morreram sem a chance de um reencontro com os parentes.
Quase 71 mil pessoas, mais da metade delas acima de 80 anos, aguardam do lado sul-coreano pelo reencontro com os familiares.