Corte europeia condena Rússia por violação da liberdade de expressão
Sentença tem relação com tratamento dado a três ativistas do grupo Pussy Riot
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O tribunal também condenou a Rússia pelo tratamento durante o julgamento das integrantes do Pussy Riot, as quais tentaram cantar músicas contra o presidente Vladimir Putin na catedral de Moscou em 2012. Maria Alyokhina, Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich receberam um tratamento degradante durante o julgamento, considerou o TEDH, que também condenou Moscou por violação da liberdade de expressão.
No caso de Politkovskaya, a decisão foi tomada pelo voto de cinco juízes a favor e dois contra (um russo e um eslovaco). O tribunal, ao qual apelou a família da jornalista, disse que, embora a investigação tenha reconhecido cinco homens como culpados do homicídio, não se pode considerar que tenha sido uma investigação adequada, "porque não se fez qualquer esforço para identificar o mentor do assassinato".
"As autoridades elaboraram uma teoria sobre o instigador do homicídio, orientando sua investigação para um empresário russo que vivia em Londres, agora falecido, mas não informaram os meios postos em ação para seguir essa pista", alegou o tribunal.