Crise da Boeing se agrava e ações caem pelo segundo dia consecutivo

Crise da Boeing se agrava e ações caem pelo segundo dia consecutivo

Conselho americano condenou empresa por não contribuir com investigações de acidentes com aviões 737 MAX

AFP

Empresa registrou declínio das ações pelo segundo dia consecutivo

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A pressão sobre a Boeing aumentou nesta segunda-feira, quando novos documentos lançaram mais dúvidas sobre a volta de seu principal avião, o 737 MAX a operação, com aumento dos pedidos de mudança na direção da gigante aeronáutica americana. Pelo segundo dia consecutivo, as ações caíram após a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) condenar, na sexta-feira, a Boeing por reter durante meses documentos necessários para as investigações dos dois acidentes com aviões 737 MAX que mataram 346 pessoas.

A reprovação da FAA se soma ao fato de que todos os 737 MAX do mundo foram impedidos de voar por sete meses e levaram Wall Street a reduzir a qualidade da empresa enquanto a possibilidade de interromper completamente a produção dessa aeronave aumentou. O conselho administrativo deve encerrar uma reunião de dois dias no final desta segunda-feira antes de divulgar seus resultados trimestrais nesta semana. Ainda deverá comparecer no Congresso americano no final do mês.

No início de outubro, a Boeing retirou o título de presidente de Dennis Muilenburg, e isso alimentou a especulação de que ele pode deixar a empresa. Na sexta, as ações da Boeing caíram 6,8% em Wall Street e nesta segunda recuavam cerca de 3%. 


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