Cuba abre primeiro centro para tratar idosos com Alzheimer
Centro faz parte do plano de governo de Raúl Castro
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"Em Cuba, cerca de 130.000 pessoas sofrem de Alzheimer", uma doença que faz perder a memória e a linguagem de forma progressiva e que até agora não tem cura, disse Fernández. Esta cifra "aumentará", "daí que estes centros se estendam depois a todo o país", acrescentou.
O Granma noticiou que este novo centro faz parte de um conjunto de medidas aprovadas pelo governo de Raúl Castro para "melhorar o cuidado que se dá nas Casas de Avós e Lares de Anciãos em todo o país, como passo inicial de uma estratégia integral" diante do envelhecimento da população.
As medidas contemplam a reconstrução e o reparo de casas de avós e lares de idosos, alguns dos quais mostram uma avançada deterioração. Com 11,1 milhões de habitantes, Cuba possui uma das populações mais envelhecidas da região, por uma baixa natalidade, maior expectativa de vida e um permanente fluxo de emigrados, particularmente de adultos jovens.
A ilha tem agora 2,4 milhões de pessoas maiores de 60 anos, 18,3% da população, mas superará em 35% até 2045, o que implica "um dos maiores desafios" que enfrentará a ilha nos campos da economia e saúde pública, segundo Granma.