Cuba rejeita "movimento golpista" de militares contra Maduro

Cuba rejeita "movimento golpista" de militares contra Maduro

Ministro das relações exteriores da ilha caribenha classificou movimento como "traidores"

AFP

Chanceler cubando reiterou apoio e solidariedade à Venezuela e governo Maduro

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O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, rejeitou nesta terça-feira a revolta de um grupo de militares contra seu aliado socialista, o presidente venezuelano Nicolás Maduro, ao qual reiterou seu "firme apoio". "Rejeitamos este movimento golpista que pretende encher o país de violência", escreveu o governante cubano no Twitter.
 

 


"Os traidores que colocaram à frente deste movimento subversivo, utilizaram tropas e policiais com armas de guerra em uma via pública da cidade para criar ansiedade e terror", completou.

Os militares rebelados apoiam o opositor Juan Guaidó, reconhecido por mais de 50 países como presidente interino da Venezuela, que convocou as Forças Armadas a aderir ao movimento que o governo denuncia como um golpe de Estado. Guaidó, presidente do Parlamento, apareceu ao lado de Leopoldo López, que disse ter sido "libertado" da prisão domiciliar pelos militares que apoiam Guaidó.

O chanceler cubano Bruno Rodríguez reiterou o "firme apoio e solidariedade de Cuba" ao presidente Maduro, "a seu governo e ao povo bolivariano e chavista", e pediu o fim das agressões. O governo venezuelano denunciou o ato como uma "tentativa de golpe de Estado" e afirmou que a situação está sob controle. O governo de Maduro é um aliado estratégico de Cuba, importante fornecedor de combustível e que recebe em troca os serviços médicos da ilha.

 


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