Cubanos criticam videogame americano que permite matar Fidel Castro

Cubanos criticam videogame americano que permite matar Fidel Castro

"Call of Duty: Black Ops" simula missões secretas do governo dos EUA

AFP

Cubanos criticam videogame americano que permite matar Fidel Castro

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A imprensa pró-governo e blogueiros cubanos reagiram nesta quarta-feira com indignação perante o lançamento do videogame "Call of Duty: Black Ops", no qual é possível viajar à ilha comunista em uma operação especial e assassinar o líder Fidel Castro.

"O que o governo dos Estados Unidos não conseguiu em mais de 50 anos quer alcançar agora por via virtual", disse o site Cubadebate, no qual Fidel Castro publica seus artigos, em referência aos 638 planos elaborados pela CIA para eliminar o líder comunista.

O portal governista destacou que a lógica do jogo "é duplamente perversa: por um lado, glorifica os atentados que, de maneira ilegal, o governo dos Estados Unidos planejaram contra Castro, e, por outro lado, estimula atitudes sociopatas das crianças e adolescentes americanos, principais consumidores" desses jogos. "É de fazer rir, depois de tudo (...) o que não cabe na cabeça de pessoas sãs é como a sociedade americana admite a proliferação destes jogos", escreveu um jornalista no blog "Blogueros y Corresponsales de la Revolución", que reúne profissionais pró-governo.

A eliminação de Castro, de 84 anos e fora do poder desde julho de 2006 após uma crise de saúde, foi incluída em um plano de ações encobertas da CIA, aprovado em março de 1960 pelo então presidente Dwigth D. Eisenhower.
Con tecnologia de imagens em três dimensões, o videogame da empresa americana Activision foi lançado na terça-feira em todo o mundo, e oferece ao jogador, em sua primeira operação, uma viagem à Cuba na época da Guerra Fria para assassinar Castro.

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