Desabamento de prédio em Marselha deixa quatro mortos

Desabamento de prédio em Marselha deixa quatro mortos

Cinco pessoas ainda estão desaparecidos

AFP

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Ao menos quatro pessoas morreram no desabamento de um edifício na cidade de Marselha, sul da França, anunciaram nesta segunda-feira os bombeiros e um ministro do governo. "Encontramos quatro corpos, são descobertas macabras e difíceis", afirmou o ministro das Cidades e Habitação, Olivier Klein, em uma entrevista coletiva no local da tragédia.

A descoberta do quarto corpo foi confirmada pelo centro de comando dos bombeiros. Os dois primeiros corpos foram retirados no domingo à noite dos escombros do edifício do número 17 da rua Tivoli, no centro da cidade, e o terceiro na manhã de segunda-feira.

O edifício desabou de maneira repentina na madrugada de sábado para domingo, após uma grande explosão, e ainda há cinco pessoas desaparecidas. "Ainda há esperança de encontrar sobreviventes", afirmou durante a manhã o prefeito da cidade, Benoit Payan. "Dadas as dificuldades particulares da intervenção, a remoção (dos corpos) levará tempo", informaram os bombeiros, que trabalham em condições complexas para tentar encontra as outras vítimas da tragédia.

A procuradora da República em Marselha, Dominique Laurens, afirmou o domingo que entre os desaparecidos estão "pessoas de uma certa idade e um casal jovem, na faixa dos 30 anos". As autoridades não acreditam na presença de menores de idade sob os escombros.

Além da busca por sobreviventes, uma investigação foi iniciada para determinar a causa da explosão. O gás é uma das pistas, segundo as autoridades. "Rapidamente percebemos um forte cheiro de gás, que permaneceu e que ainda sentimos esta manhã", disse à AFP Savera Mosnier, moradora de uma rua próxima.

Quase 200 famílias precisaram deixar os edifícios próximos ao desabamento por precaução. A tragédia de domingo recorda o colapso de dois edifícios, em novembro de 2018, em outro distrito do centro de Marselha, uma tragédia que provocou oito mortes. As autoridades locais, no entanto, afirmaram que as causas dos desabamentos são diferentes.


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