Detido suspeito de matar estudante brasileira na Nicarágua
Captura foi anunciada após crítica de Aloysio Nunes a falta de informações sobre morte
publicidade
As evidências contra o detido "serão remetidas às autoridades competentes", acrescenta o comunicado, sem revelar as informações que incriminam Solís. Raynéia Lima, 32 anos, foi morta por um tiro que perfurou tórax e abdome. A polícia anunciou a captura após o chanceler brasileiro, Aloysio Nunes, criticar a falta de informação por parte das autoridades da Nicarágua sobre a morte da estudante de medicina.
"As informações entregues até agora são extremamente insuficientes. A informação fornecida pelo governo da Nicarágua é que "o autor do tiroteio" foi um segurança particular, declarou Aloysio Nunes à Agencia Brasil, em Joanesburgo, onde participa de uma cúpula do grupo de potências emergentes BRICS. "Quem foi? Qual era o calibre da arma? Em que circunstancias ocorreu? Não houve até agora um esclarecimento desse episódio e vamos insistir porque nos parece um assunto absolutamente inaceitável", enfatizou o diplomata.
Lima, que cursava o último ano de medicina, foi baleada quando voltava de carro para sua residência no sudoeste de Manágua, por volta da meia-noite de segunda-feira, disse à AFP o reitor da Universidade Americana (UAM), Ernesto Medina. Segundo testemunhas, paramilitares dispararam contra seu carro. Ela foi levada por seu namorado para o hospital, mas "as feridas era fatais" e ela faleceu durante a madrugada, segundo o depoimento de Medina.