Dupla explosão mata sete pessoas perto de hotel na Somália

Dupla explosão mata sete pessoas perto de hotel na Somália

Quatro jornalistas que chegaram ao local depois da primeira explosão ficaram feridos na segunda

AFP

Dupla explosão mata sete pessoas perto de hotel na Somália

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Sete pessoas morreram e outras ficaram feridas na explosão de dois carros-bomba nas imediações de um hotel do centro de Mogadíscio, seguida de um ataque de homens armados, informou a polícia. "No momento, contabilizamos sete mortos, em sua maioria civis e guardas de segurança. Também há muitas pessoas feridas pelas duas explosões", declarou uma fonte da polícia, Ibrahim Mohamed.

Quatro jornalistas que chegaram ao local depois da primeira explosão ficaram feridos na segunda. Um carro-bomba explodiu nas primeiras horas da manhã junto a uma das entradas do perímetro de segurança do hotel Dayah, frequentado por políticos e situado perto do parlamento e da presidência.

Vários homens armados entraram depois no recinto do hotel e abriram fogo contra os guardas de segurança.  Enquanto as equipes de socorro, os policiais e os jornalistas chegaram à zona, explodiu um segundo carro-bomba situado perto do primeiro. "Dois homens armados morreram e a zona se encontra sob controle das forças de segurança", acrescentou a fonte policial.

Os islamitas radicais do Al Shabab, afiliados à Al-Qaeda, reivindicaram o duplo atentad em sua conta no Telegram. "Os combatentes mujahedines atacaram um hotel e conseguiram entrar nele depois de detonar um carro cheio de explosivos para abrir passagem", declararam.

O Al-Shabab tenta derrubar o governo somali apoiado pela comunidade internacional e protegido pela força da União Africana, a Amisom, composta por 22 mil homens. Confrontados com a potência de fogo superior da Amisom, mobilizada em 2007 na Somália, os Al Shabab foram expulsos de Mogadíscio em agosto de 2011.

Depois perderam seus principais redutos, mas continuam controlado vastas zonas rurais, a partir de onde realizam operações de guerrilha e atentados suicidas, às vezes na capital, contra os símbolos do frágil governo somali ou contra a Amisom.

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