Equador anuncia fim de paralisação em campo de petróleo amazônico

Equador anuncia fim de paralisação em campo de petróleo amazônico

Protestos da comunidade Kawymeno começaram em 25 de dezembro e provocaram a redução de cerca de 17.000 barris de petróleo por dia

AFP

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O Ministério de Energia do Equador anunciou no sábado que a operação de um campo de petróleo na reserva amazônica Yasuní foi retomada após um bloqueio por protestos indígenas. O 'processo de reinício da perfuração levará três dias; porém, os poços serão liberados hoje' no Campo de Ishpingo, província de Orellana (nordeste), informou a pasta em boletim no sábado.

Na quarta-feira, a Petroecuador havia evacuado funcionários e contratados que estavam no campo. Ishpingo, junto com os campos Tiputini e Tambococha, forma o Bloco 43-ITT, localizado dentro da reserva natural de Yasuni.

Segundo a pasta, a ministra de Energia, Andrea Arrobo, 'liderou com sucesso' uma mesa de negociações entre o governo, autoridades locais e líderes comunitários, que concordaram com o fim da paralisação.

Os protestos da comunidade Kawymeno, da etnia waorani, começaram em 25 de dezembro e provocaram 'a redução de cerca de 17.000 barris de petróleo por dia' desde a última quarta-feira, segundo a Petroecuador.

Os equatorianos decidiram em um referendo realizado em agosto pela suspensão das atividades petroleiras neste bloco, onde o governo deve desmobilizar sua infraestrutura.


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