Equador prorroga estado de exceção após mortes ligadas ao assassinato de Villavicencio

Equador prorroga estado de exceção após mortes ligadas ao assassinato de Villavicencio

Presidente Guillermo Lasso assinou decreto que renova a declaração por um mês

AFP

Devido a graves comoções internas, Lasso prorroga o estado de exceção no Equador

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O governo do Equador anunciou, no domingo (8), que prorrogou por 30 dias o estado de exceção declarado em todo o país em agosto, após o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. O presidente Guillermo Lasso emitiu um decreto para renovar a declaração por um mês, devido a graves comoções internas, dias depois de sete detentos envolvidos no assassinato de Villavicencio terem sido assassinados em dois presídios no Equador. 

Com a prorrogação do estado de exceção, o governo "garante a intervenção das Forças Armadas e da Polícia no combate ao crime organizado e à criminalidade comum", afirmou a Secretaria de Comunicação da Presidência em sua conta do X, antigo Twitter.

Entre sexta e sábado, pelo menos sete presos ligados à investigação do assassinato de Fernando Villavicencio foram encontrados mortos - seis deles, no presídio de Guayaquil, e outro, em um presídio de Quito. 

No sábado, Lasso se reuniu com o Comitê de Segurança. Na sequência, um comunicado foi divulgado, anunciando a "reorganização" da direção policial, que incluiria o afastamento do cargo do comandante-geral da instituição, general Fausto Salinas; do diretor de investigações da mesma, general Alain Luna; e do diretor da autoridade penitenciária, Luis Ordóñez. "Nem cumplicidade nem encobrimento, a verdade será conhecida aqui", disse o presidente na sexta-feira em sua conta no rede social, após retornar com urgência de uma viagem a Nova York.

As sete pessoas mortas foram capturadas após o assassinato de Villavicencio, ocorrido em 9 de agosto. O então candidato presidencial foi baleado após um comício de campanha no norte de Quito.

 


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