Escândalo na Volkswagen envolve pelo menos 30 pessoas
Resultados preliminares das investigações indicam que fraude não foi ato de um pequeno grupo de gestores
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O grupo Volkswagen admitiu no mês passado ter instalado motores a diesel fraudulentos em cerca de 11 milhões de veículos de diversas marcas, com um software capaz de falsear os resultados dos dados.
O grupo, com sede em Wolfsburgo, na Alemanha, prometeu investigar o caso, mas sempre disse que a responsabilidade era limitada a um pequeno grupo de pessoas, sendo que algumas delas já foram demitidas. Entre elas, de acordo com a imprensa alemã, está o diretor de Tecnologia da Audi e da Porsche. A Volkswagen nunca confirmou a identidade dos suspeitos e não comentou a notícia da revista Der Spiegel.
Ainda hoje, a Skoda, subsidiária do grupo, anunciou a saída do presidente Winfried Vahland, a pedido, tendo sido nomeado para assumir a direção da empresa na América do Norte, onde o escândalo estourou. O comunicado da Skoda lembra que a decisão de Vahland "não está relacionada com o problema atual dos motores a diesel".
Abalado pelo escândalo, o grupo Volkswagen está substituindo os principais gestores, principalmente o presidente executivo. Martin Wonterkorn pediu demissão no fim de setembro e foi substituído pelo ex-presidente da Porsche Matthias Müller.