Especialistas denunciam atraso e falhas na gestão da OMS sobre ebola

Especialistas denunciam atraso e falhas na gestão da OMS sobre ebola

Epidemia matou quase 11 mil pessoas, essencialmente na Guiné, Libéria e Serra Leoa

AFP

Epidemia matou quase 11 mil pessoas, essencialmente na Guiné, Libéria e Serra Leoa

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Um grupo de especialistas independentes com mandato da ONU denuncia em um relatório o atraso e as falhas da Organização Mundial da Saúde (OMS) na gestão da "epidemia sem precedentes" de ebola. O grupo "continua sem entender os por quês dos alertas precoces feitos entre maio e junho de 2014 não terem recebido uma resposta séria e adequada", afirma o documento.

A OMS não declarou estado de urgência mundial pelo ebola até 8 de agosto. A epidemia matou quase 11 mil pessoas, essencialmente na Guiné, Libéria e Serra Leoa. "Há um grande consenso para dizer que a OMS não tem uma capacidade suficientemente forte para realizar operações de emergência", afirma o relatório.

O grupo de especialistas iniciou os trabalhos em 9 de março com a missão de "avaliar todos os aspectos da ação da OMS" ante a epidemia de ebola. O grupo é presidido pela britânica Barbara Stocking, ex-presidente da Oxfam Grã-Bretanha.

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