Estudantes protestam contra "educação não sexista" no Chile
Movimento ocorre em apoio à pelo menos 10 faculdades ocupadas
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Sob um grande tecido com inscrições que exigiam "Educação sexual, pública, feminista e não sexista", os estudantes só conseguiram avançar alguns metros antes de serem dispersados pela Polícia, que usou jatos d'água e bombas de gás lacrimogêneo. Os estudantes atacaram os policiais com pedras e pedaços de pau. Há três semanas começou no Chile uma série de ocupações feministas nas faculdades, entre elas a de Direito da Universidade do Chile, a mais importante do país, que permanece tomada por seus alunos desde 27 de abril.
"Nossas instituições não conseguiram levar a sério a violência de gênero, de abordá-la e entendê-la como um fenômeno estrutural", disse Emilia Schneider, uma das porta-vozes da mobilização. Entre as reivindicações dos estudantes está a implementação de protocolos para casos de denúncias de abuso sexual e violência de gênero junto com a introdução de matérias sobre gênero e a contratação de mais professoras.