EUA expulsam 60 suspeitos de espionagem russos e fecham consulado do país em Seattle
Quatorze países da União Europeia também expulsaram diplomatas de suas embaixadas
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Em uma nota oficial, a Casa Branca informa que a ação foi adotada "em conjunto com nossos aliados da Otan", acrescentando que Washington está disposto a construir melhores relações com Moscou, mas que isso só será possível "com uma mudança no comportamento do governo da Rússia".
Simultâneo ao anúncio americano, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, informou que 14 países da União Europeia decidiram nesta segunda-feira expulsar diplomatas russos. "Concretamente, 14 países da UE decidiram expulsar diplomatas russo", declarou Tusk em Varna, na Bulgária, onde deve participar de uma reunião dos líderes da UE com o presidente turco Recip Tayyip Erdogan.
"Medidas adicionais, incluindo novas expulsões, não estão excluídas nos próximos dias e (próximas) semanas", acrescentou Tusk. Entre os países que anunciaram a expulsão de diplomatas russos, estão Alemanha (quatro expulsos), França (quatro), República Tcheca (três), Itália (dois), Dinamarca (dois), Ucrânia (treze) e Polônia (quatro).
Canadá
O país ordenou nesta segunda-feira a expulsão de quatro diplomatas russo e negou credencial a outros três, também pelo caso do envenenamento do ex-espião russo Sergueï Skripal no Reino Unido. "O ataque com um agente nervoso em Salisbury, em solo de um sócio próximo e aliado do Canadá, é um ato desprezível, atroz e insensato, ao por em perigo potencial a vida de centenas de pessoas", afirmou a chanceler Chrystia Freeland, em um comunicado.