EUA identificam 76 trabalhadores de saúde com risco de exposição ao ebola

EUA identificam 76 trabalhadores de saúde com risco de exposição ao ebola

Nova contagem inclui qualquer pessoa que tenha entrado no quarto de paciente liberiano

AFP

EUA identificam 76 trabalhadores de saúde com risco de exposição ao ebola

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Setenta e seis trabalhadores da área da saúde podem ter sido expostos ao vírus ebola enquanto cuidavam de um paciente liberiano que estava internado em um hospital de Dallas, informaram autoridades sanitárias dos Estados Unidos nesta terça-feira.

A nova contagem de pessoas em risco inclui qualquer pessoa que tenha entrado no quarto do paciente ou manipulado suas amostras de sangue, afirmou Thomas Frieden, diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

Segundo Frieden, essas pessoas serão examinadas diariamente para detecção de febre. A enfermeira Nina Pham contraiu ebola enquanto cuidava de Duncan, que morreu na semana passada após dez dias de internação.

Nina teve contato com apenas uma pessoa desde que desenvolveu os sintomas da doença e essa pessoa foi isolada e está sendo monitorada. Inicialmente, as autoridades tinham identificado 48 pessoas que poderiam ter tido contato com Duncan antes de sua hospitalização, em 28 de setembro.

As pessoas identificadas superaram a marca das duas semanas, o que significa que o risco de desenvolverem o ebola diminuiu. "Elas agora passaram pelo período de risco mais elevado", afirmou Frieden. A maioria das pessoas fica doente entre oito e dez dias após a exposição ao vírus, que é transmitido por meio do contato direto com fluidos corporais.

Monitoramento

O vírus, no entanto, tem um período de incubação de 21 dias e, por isso, estas pessoas continuarão sendo monitoradas até o fim desse prazo. Desde o início do ano, a atual epidemia de ebola já matou 4.447 pessoas de um total de 8.914 infectados, principalmente no oeste da África, de acordo com o registro mais recente divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

       


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