EUA identificam jihadista que executou jornalistas
Militante decapitou James Foley e Steven Sotloff, que foram sequestrados na Síria
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O primeiro vídeo a ser divulgado foi de James Foley, de 40 anos, no dia 19 de agosto. Inicialmente, a Casa Branca não reconhecia o vídeo com autêntico, fato que ocorreu um dia depois. Foley era um experiente correspondente que cobriu a guerra na Líbia antes de se dirigir à Síria para cobrir a revolta contra Bashar al-Assad para Global Post, AFP e outros veículos.
Segundo testemunhas, Foley foi capturado no dia 22 de novembro de 2012 na província de Idlib, no norte do país.
O vídeo com a execução de Steven Sotloff, 31 anos, foi divulgado em 2 de setembro e um dia depois foi confirmada a autenticidade pela Casa Branca. O jornalista americano, que tinha cidadania israelense, teve destaque durante a primavera árabe e trabalhou para a o The Jerusalem Post, revista Time, CNN, Fox News, entre outras.
Sotloff teria sido seqüestrado no dia 4 de agosto de 2013, perto de Aleppo, depois de cruzar a fronteira da Síria para a Turquia.
O Estado Islâmico anunciou no dia 13 de setembro a decapitação do refém britânico David Haines, de 44 anos, em represália à entrada da Grã-Bretanha na coalizão formada para combater o grupo extremista jihadista. A autenticidade do vídeo foi confirmada no dia seguinte pelo ministério britânico das Relações Exteriores.
Haines foi militar e trabalhou em zonas de conflito, antes de se converter em agente humanitário nos Bálcãs, no Sudão do Sul e, mais recentemente, na Síria.