EUA, Japão e Coreia do Sul prometem resposta "forte" a teste nuclear de Pyongyang

EUA, Japão e Coreia do Sul prometem resposta "forte" a teste nuclear de Pyongyang

Líderes dos três países emitiram uma declaração conjunta após sua reunião trilateral no Camboja

AFP

Líderes dos três países emitiram uma declaração conjunta após sua reunião trilateral no Camboja

publicidade

Os governos de Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul prometeram, neste domingo (13), uma resposta "forte e firme" a qualquer teste nuclear por parte de Pyongyang.

Os líderes dos três países emitiram uma declaração conjunta após sua reunião trilateral no Camboja. Nela, o presidente americano, Joe Biden, prometeu mobilizar "toda gama de capacidades, incluindo as nucleares", para defender seus aliados.

Biden, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, "reafirmam que um teste nuclear norte-coreano será seguido por uma resposta forte e firme por parte da comunidade internacional". Os três países "trabalharão juntos para reforçar sua capacidade de dissuasão", diz a nota.

"O presidente Biden reafirmou que o compromisso dos Estados Unidos em defender o Japão e a República da Coreia (nome oficial da Coreia do Sul) é inabalável e está apoiado por uma ampla gama de capacidades, incluindo nuclear", frisou o texto.

O comunicado destaca, ainda, que "a via para o diálogo permanece aberta" e pede à Coreia do Norte que volte à mesa de negociações.

A Coreia do Norte fez uma série de lançamentos no início de novembro, incluindo o de um míssil balístico que caiu perto das águas territoriais da Coreia do Sul. Outro míssil balístico norte-coreano sobrevoou o Japão em outubro.

Pyongyang justificou suas ações pela atitude "agressiva e provocadora" de Seul e Washington, que realizavam, ao mesmo tempo, as maiores manobras militares aéreas de sua história.

Na segunda-feira (14), Biden deve se reunir em Bali com seu homólogo chinês, Xi Jinping, em paralelo à cúpula do G20, com a intenção de pedir-lhe que convença Pyongyang a não ir mais longe.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895