EUA: não há ameaças terroristas ”concretas” para 11/9
Mesmo assim, o Departamento de Estado pediu para que os americanos permaneçam vigilantes
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O departamento disse que não identificou uma "ameaça específica" sobre possíveis ataques, mas que a Al-Qaeda e os associados dela "demonstraram a intenção e a capacidade de realizar ataques" contra os Estados Unidos. Os métodos de luta antiterrorista americanos foram submetidos a uma revisão profunda após o dia 11 de setembro de 2001, quando cerca de 3 mil pessoas morreram nos piores ataques terroristas em território americano.
Embora o aniversário seja visto como uma excelente ocasião para que grupos extremistas tentem atacar novamente, Napolitano afirmou que "não há informação específica ou concreta de que a Al-Qaeda e os afiliados estejam planejando ataques para coincidir com o aniversário”. No entanto, acrescentou: "Estamos em um intenso estado de vigilância e as medidas de segurança encontram-se prontas para detectar e prevenir complôs contra os Estados Unidos caso eles apareçam".
À medida que o país se prepara para relembrar este sombrio aniversário, "a segurança da população americana continua sendo nossa maior prioridade", disse Napolitano em um comunicado. "Apesar de estas ameaças continuarem, nossa nação está mais forte do que estava no dia 11 de setembro, mais preparada para enfrentar as ameaças que surgirem e mais resistente do que nunca", acrescentou.
No dia 11, o presidente Barack Obama participará de cerimônias nos três locais onde ocorreram os ataques: o "marco zero" de Manhattan, onde estava o World Trade Center; o Pentágono, nos arredores de Washington; e em Shanksville, Pensilvânia, onde um avião da United Airlines sequestrado explodiu depois que um grupo de passageiros e a tripulação tentaram se defender dos sequestradores.