EUA se prepara para lembrar o 11 de Setembro
Prefeito de Nova Iorque anunciou reforço das forças da cidade e recursos adicionais para garantir a segurança da população
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Em torno ao World Trade Center, onde se erguiam as duas torres destruídas, policiais armados eram visíveis na manhã desta sexta-feira, ao lado de cães farejadores, e circulando pelo metrô nova-iorquino. "Como as informações que obtivemos após o operação contra Osama Bin Laden, a rede Al-Qaeda mostra um interesse particular pelas datas importantes e os aniversários, como o 11 de Setembro", informou na noite de quinta-feira o Ministério da Segurança Interior. "É certo dizer que há informações relacionadas a uma ameaça específica e crível", prosseguiu o ministério em comunicado.
"Lembrem-se de que encontramos documentos, durante o ataque a Osama Bin Laden, segundo os quais havia um interesse específico por um atentado no dia 11 de setembro", destacou Biden. Bin Laden, cérebro dos atentados de 2001, foi morto numa operação americana, no dia 2 de maio no Paquistão. A Al-Qaeda jurou vingança.
O prefeito de Nova Iorque, Michael Bloomberg, anunciou um reforço das forças da cidade. "Os policiais de Nova Iorque vão mobilizar recursos adicionais (...) e tomar várias medidas para garantir a segurança; algumas, vocês vão ver logo e, outras, não", disse durante uma entrevista à imprensa. Segundo o chefe de polícia da cidade, Raymond Kelly, o reforço do esquema de segurança prevê o aumento de 30% no número de patrulhas, a colocação em prática de controles de veículos, a multiplicação das revistas de pessoas nos transportes comunitários, uma vigilância maior de pontes, túneis, monumentos e prédios oficiais, ao lado da inclusão de um maior número de cães farejadores no policiamento.
O principal assessor antiterrorismo de Barack Obama, John Brennan, e o da Segurança Nnacional, Tom Donilon, informaram ao presidente sobre os mais recentes desdobramentos da ameaça, anunciou nesta sexta o porta-voz da presidência, Jay Carney. Obama pediu novamente mais esforços.
Para o décimo aniversário, várias cerimônias estão previstas em Nova Iorque e em outras cidades americanas. Domingo, o presidente Barack Obama visitará os três locais da tragédia, em Nova Iorque, Washington e Shanksville (Pensilvânia), onde o quarto avião desviado caiu, após uma intervenção dos passageiros.
De manhã, a Bolsa de Nova Iorque observou um minuto de silêncio, na presença da secretária de Estado Hillary Clinton, pelos atentados mortíferos que acarretaram, há 10 anos, o seu fechamento, durante mais de uma semana.