Ex-prisioneiro de Guantánamo se apresenta em consulado uruguaio na Venezuela

Ex-prisioneiro de Guantánamo se apresenta em consulado uruguaio na Venezuela

Homem foi acusado de pertencer à Al Qaeda e havia temor de que estivesse em território brasileiro

Correio do Povo

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O ex-prisioneiro de Guantánamo, Jihad Ahmad Diyab, que se especulava ter entrado ilegalmente no Brasil, pediu abrigo no consulado uruguaio na Venezuela, conforme o jornal El Observador, do Uruguai. O homem, que gerava preocupação por uma possível participação em célula terrorista, relatou que busca viajar para a Turquia, onde está sua família.

Diyab nunca se mostrou cômodo com sua situação no Uruguai, para onde buscou levar sua família. Ele fez diversos atos de protesto em frente à embaixada dos Estados Unidos em Montevidéu e foi o único dos seis ex-detentos que não assinou o convênio com o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) para residir no Uruguai. Em 2015, ele tentou viajar para o Catar, mas teve o visto negado.

Acusado de terrorismo e de integrar uma das células da Al Qaeda, Diyab passou 12 anos em Guantánamo. Há pouco mais de um ano, o então presidente uruguaio, Jose Mujica, reconheceu que os ex-prisioneiros que haviam vindo de Guantánamo três meses antes estavam com problemas de adaptação.

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