FAO eleva para 7,891 milhões número de animais eliminados por peste suína

FAO eleva para 7,891 milhões número de animais eliminados por peste suína

Número representa um aumento de 2,3 mil suínos em relação a 27 de janeiro

AE

Número representa um aumento de 2,3 mil suínos em relação a 27 de janeiro

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A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou que 7.891.125 suínos já foram eliminados em países asiáticos por causa da contaminação com a peste suína africana. O número representa um aumento de 2.357 animais em relação ao levantamento anterior da organização, de 27 de janeiro.

Os dados da FAO foram atualizados até a quinta-feira. Os números da organização divergem das estimativas de mercado por contabilizarem somente os dados divulgados pelos órgãos oficiais de cada país. O aumento se deve, principalmente, ao número de suínos descartados na Indonésia, que passou de 80 mil animais para 81,1 mil animais eliminados pela contaminação com a doença. Na última semana, noves novos casos foram verificados no país.

Desde que a doença foi confirmada pelo Ministério da Agricultura em 12 dezembro, 857 propriedades foram atingidas em 18 regiões da província de Sumatra Norte. A FAO informou, ainda, que 85 novos focos da doença foram detectados no continente asiático. Destes, a maioria, 68 foram verificada na Coreia do Sul. Com a atualização, a FAO estima 4.737 focos da doença espalhados pela Ásia, ante 4.652 do relatório anterior. Na Coreia do Sul, o número de casos detectados passou para 166, ante 98 no levantamento anterior. No período 166 animais foram eliminados.

O Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais do país informou que, desde que a doença foi notificada, em 17 de setembro, três cidades foram atingidas pela epidemia e 450 mil suínos eliminados. Nas Filipinas, oito novos focos foram verificados nos últimos quinze dias e uma nova província afetada, a de Davao. Mais 1 mil animais foram eliminados em virtude destes novos casos. No país, 137,77 mil animais já foram mortos em decorrência da contaminação com o vírus. No país, desde 25 de julho deste ano, quando o Departamento de Agricultura local confirmou o primeiro caso, 32 focos em doze províncias e em uma cidade foram identificados. Nos demais países afetados, Vietnã, China, Laos, Coreia do Norte, Timor Leste, Mongólia, Camboja e Mianmar, os números ficaram inalterados em relação ao balanço anterior.

O Vietnã continua com a pior condição em termos de número de animais levados ao abate sanitário, com 5,96 milhões. Segundo o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do país, a epidemia atingiu 667 distritos em 63 províncias/cidades desde o relato da doença, em 19 de fevereiro. A China tem a situação mais crítica em termos de extensão, com 169 focos em 32 províncias, incluindo a região administrativa de Hong Kong.

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais do país, desde a identificação da doença, 1,193 milhão de animais foram eliminados. No Laos, desde a detecção da epidemia, em 20 de junho, 170 focos foram relatados em 18 províncias e 49 mil animais foram eliminados. No Timor Leste, desde que o primeiro caso foi confirmado, em 27 de setembro, 2.610 focos foram identificados e 16 mil animais, sacrificados.

Quanto à Mongólia, desde o primeiro caso, detectado em 15 de janeiro, 11 surtos foram notificados em seis províncias, levando à eliminação de 3,115 mil animais, mais de 10% do plantel do país. No Camboja, de acordo com o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do país, a identificação da doença ocorreu em 2 de abril, e 2,85 mil animais foram mortos e cinco províncias foram atingidas.

A Coreia do Norte permanece com um foco da doença identificado em 23 de maio, o que levou à eliminação de 77 animais. Em Mianmar, desde que o primeiro caso foi detectado pelo governo, em 1º de agosto, a epidemia atingiu aldeias da província de Shan State com quatro focos e já levou ao abate sanitário de 163 animais. 


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