“Foi um massacre”, diz brasileira que presenciou ataque no Suriname
Jane Azevedo Silva contou que as pessoas foram atacadas com facão e há muitos mortos
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Ela disse que há muitos mortos, que os brasileiros foram atacados com facão, muitas pessoas foram mutiladas e uma grávida perdeu o bebê. Jane afirmou que muitos amigos estão desaparecidos e que ela não consegue contato com eles. Pouco antes do ataque, a brasileira contou que recebeu um telefonema de alguém gritando por socorro, mas não deu tempo de perguntar quem era.
Muito assustada, a brasileira disse que conseguiu escapar com o marido e dois amigos graças a um surinamês, que foi resgatá-los. Ela afirmou também que não se pode generalizar, que o que aconteceu lá foi coisa de uma etnia. Jane está em um hotel em Paramaribo com outros brasileiros que estavam em Albina. “São selvagens. Eles violentaram, espancaram uma grávida de cinco meses e o feto morreu dentro dela”, relatou.
A história acima foi confirmada pelo embaixador do Brasil em Paramaribo, capital do Suriname, José Luiz Machado e Costa. A grávida foi a única brasileira transferida para um hospital da Guiana Francesa, que ficava mais próximo ao local.
Ainda segundo o embaixador, quilombolas atacaram um acampamento onde moram cerca de 2 mil brasileiros que trabalham no garimpo. Houve saques, estupros e assassinatos. Cerca de 300 quilombolas teriam participado do ataque. No total, 14 brasileiros ficaram feridos, sendo que 7 deles em estado grave, segundo informações oficiais.
As informações são do R7.