França faz um minuto de silêncio pelas vítimas dos atentados de Paris

França faz um minuto de silêncio pelas vítimas dos atentados de Paris

Presidente François Hollande participou da homenagem na Universidade de Sorbonne

AFP

Presidente François Hollande participou da homenagem na Universidade de Sorbonne

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Um minuto de silêncio foi observado nesta segunda-feira às 9h (de Brasília) em memória das vítimas dos atentados de Paris, os mais cruéis da história do país, em luto nacional de três dias.

Em Paris, o presidente François Hollande participou na homenagem na Universidade de Sorbonne, em memória dos inúmeros jovens que figuram entre os 129 mortos nos atentados. Centenas de pessoas saíram às ruas no centro de Paris para colocar flores nos locais dos atentados, principalmente na casa de espetáculos Le Bataclan, onde 89 pessoas morreram.

Em Antalya, sul da Turquia, onde se reúne o G20, os dirigentes europeus presentes também observaram um minuto de silêncio.

Europa respeita um minuto de silêncio pelas vítimas de Paris

Londres, Berlim, Madri, Roma e outras cidades e localidades da Europa respeitaram um minuto de silêncio às 9h (de Brasília) desta segunda-feira em memória das 129 vítimas dos atentados de sexta-feira na capital francesa. Centenas de pessoas saíram às ruas no centro de Paris para colocar flores nos locais dos atentados, principalmente na casa de espetáculos Le Bataclan, onde 89 pessoas morreram.

Em Londres, as escolas, o comércio, as empresas, o governo e o Parlamento observaram um minuto de silêncio quando o Big Ben soou a hora marcada para a homenagem. A seleção de futebol da Inglaterra parou o treinamento e as bandeiras foram colocadas a meio mastro nos prédios públicos. A ministra do Interior britânica, Theresa May, visitou a embaixada da França, que conta com um forte esquema de segurança.  Diante da majestosa catedral de Saint Paul, no centro da cidade, ingleses e turistas também respeitaram um minuto de silêncio.

Em Trafalgar Square, cerca de 200 pessoas se reuniram para exibir cartazes proclamando "Eu sou Paris".  Em Liverpool, no norte da Inglaterra, quase 200 pessoas cantaram o hino nacional francês, La Marseillaise, depois do minuto de silêncio.

Em Berlim, centenas de pessoas se reuniram diante da embaixada da França, junto ao Portão de Brandenburgo. Os berlineses depositaram milhares de ramos de flores ante a sede diplomática nos últimos dias.  Através das janelas dos prédios era possível observar muitas pessoas respeitando o minuto de silêncio. Os transportes públicos foram interrompidos para participar na homenagem.

Em Madri, dezenas de deputados observaram um minuto de silêncio na escadaria do Parlamento, enquanto um carrilhão próximo interpretava o hino francês.  A menos de um quilômetro de distância, na estação de Atocha, cenário dos atentados em que 191 pessoas morreram em março de 2004, cerca de 50 pessoas se reuniram convocadas pelos
dois principais sindicatos do país. Na prefeitura, localizada na praça La Cibeles, cerca de 300 pessoas fizeram silêncio junto a uma bandeira francesa e uma bandeira dos "Refugiados bem-vindos", que há uma semana está pendura na fachada do prédio. "Esta mensagem de boas-vindas aos refugiados tem que ficar aqui", comentou uma enfermeira de 68 anos, Isidora Alejandra Muñoz Cejuda.  "Devemos ajudar os sírios, estou de acordo em fortalecer a vigilância, mas nós também conhecemos o êxodo de mais de 450 mil pessoas a final da guerra civil", explicou.

Em Bruxelas, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou, depois de observar o minuto de silêncio, que "os aliados estão junto à França, unidos na dor e na solidariedade".  Em Antalya, sul da Turquia, onde se reúne o G20, os dirigentes europeus presentes também observaram um minuto de silêncio. Os sete líderes europeus presentes - David Cameron, Angela Merkel, Matteo Renzi, Mariano Rajoy, Laurent Fabius, Donald Tusk e Jean-Claude Juncker- se uniram à homenagem, e depois abraçaram Fabius, o chanceler francês que representa François Hollande na cúpula.

Por fim, na Dinamarca, os sinos da prefeitura de Copenhague não tocaram na hora marcada para o minuto de silêncio.



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