França se disponibiliza para ajudar na restauração do Museu Nacional
Ministro das Relações Exteriores considerou local como uma das joias do Brasil
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"Eu desejo fazer um preâmbulo para expressar a solidariedade das autoridades francesas ante o trágico incêndio que devastou no domingo outro lugar cultural de exceção", disse. "O Museu Nacional do Rio de Janeiro é uma das joias do Brasil. Abrigava coleções de paleontologia, artefatos greco-romanos, uma coleção egípcia e o fóssil humano mais antigo descoberto no Brasil", recordou o ministro francês. "Como o Louvre, este é um símbolo de diálogo das culturas. Com as chamas, desapareceu uma parte da memória da humanidade".
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Criado em 1818 por Dom João VI e instalado desde 1892 no antigo palácio imperial de São Cristóvão, o Museu Nacional era o maior museu natural e antropológico da América do Sul, com mais de 20 milhões de peças e uma biblioteca de mais de 530 mil títulos. A vice-diretora do museu, Cristiana Serejo, explicou que por trás da tragédia estão "a falta de dinheiro e uma burocracia muito grande".
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O museu era particularmente conhecido por seu rico departamento de paleontologia, com mais de 26 mil fósseis, incluindo o esqueleto de um dinossauro descoberto em Minas Gerais e inúmeros espécimes de espécies extintas, como preguiças gigantes e tigres dentes-de-sabre. Sua coleção de antropologia biológica incluía o mais antigo fóssil humano descoberto no Brasil, conhecido como "Luzia", que também foi perdido no fogo.