François Hollande diz que explosão no FMI de Paris é um atentado

François Hollande diz que explosão no FMI de Paris é um atentado

De acordo com presidente, episódio comprova que país está sempre visado

AFP

François Hollande diz que explosão no FMI de Paris é um atentado

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A explosão de uma carta-bomba no escritório do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Paris é um atentado, que comprova que estamos sempre visados, declarou o presidente François Hollande à margem de uma visita a Toulon (Sudeste). A explosão fez uma vítima que se encontra "entre a vida e a morte", acrescentou Hollande, apesar de a polícia ter afirmado pouco antes que a pessoa se encontrava levemente ferida.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, emitiu um comunicado condenando o que chamou de ato de violência. "Fui informada da explosão no escritório do FMI em Paris, que feriu uma de nossas funcionárias. Estou em contato com o escritório e minha solidariedade está com nossos colegas de lá. Condeno este ato de violência covarde e reafirmo a resolução do FMI de continuar seu trabalho para assegurar seu mandato", declarou.

Segundo as primeiras informações, uma assistente da direção ficou ferida nas mãos e no rosto depois de abrir uma carta-bomba, que explodiu na sede parisiense do FMI. Os funcionários foram retirados das instalações por medida de proteção. A investigação foi confiada à polícia judiciária parisiense, enquanto a polícia científica já se encontra trabalhando no local.

Na véspera, a polícia alemã anunciou a descoberta no ministério das Finanças, em Berlim, de um pacote que continha uma "mistura explosiva", frequentemente utilizada para causar ferimentos consideráveis. O pacote, que foi descoberto no setor de correios do ministério, continha uma mistura geralmente utilizada para a produção de material pirotécnico, segundo indicou a polícia. De acordo com um porta-voz da polícia, também foi encontrado "uma espécie de detonador".

Os jornais Bild e B.Z indicaram que o pacote seria endereçado diretamente ao ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble.
"A mistura poderia ter causado, com a abertura do pacote, ferimentos consideráveis", segundo a fonte. A polícia evacuou o setor e as imediações para poder proceder à abertura do pacote em segurança. Em janeiro de 2016, um pacote suspeito, que no fim das contas não representava risco, foi encontrado na sede do governo. E em novembro de 2010, um pacote contendo explosivo, endereçado à chanceler Angela Merkel, foi desarmado fora da chancelaria.

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