Fujimori denuncia prisão injusta no Peru

Fujimori denuncia prisão injusta no Peru

Líder peruana também afirmou ser vítima de perseguição política

AFP

Líder peruana também afirmou ser vítima de perseguição política

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A líder opositora peruana Keiko Fujimori denunciou, neste domingo, ser vítima de uma prisão injusta, no âmbito de uma investigação contra ela pelo escândalo de corrupção envolvendo a companhia brasileira Odebrecht. "Durante muito tempo, tive esperança de que a justiça do meu país zelaria para que cessasse, no menor tempo possível, meu injusto encarceramento", lamentou Fujimori em carta publicada em suas redes sociais e direcionada à comunidade internacional.

Mas depois de mais de um ano em prisão preventiva, sem acusação, a líder política afirma que "aqui não se está buscando nem a verdade, nem a justiça, mas impor, por razões estritamente políticas, uma condenação antecipada". Fujimori afirmou também ser vítima de perseguição política e "amedrontamento".

Mark Vito, esposo da líder política declarou na quarta-feira estar em greve de fome em frente à prisão onde Keiko está presa para denunciar o que considera serem "jogadas sujas" da promotoria que investiga o escândalo de corrupção da Odebrecht. Na terça-feira, 19 de novembro, o Tribunal Constitucional, integrado por sete magistrados, começará a debater o recurso judicial que visa a libertar Keiko Fujimori, de 44 anos, da prisão preventiva que cumpre há um ano.

A líder da oposição é acusada pela promotoria de uma suposta lavagem de dinheiro, vinculada a aportes ilícitos de campanha feitos pela Odebrecht no valor de 1,2 milhão de dólares. O recurso judicial a ser debatido na próxima semana foi apresentado em julho por Sachi Fujimori, que pediu a anulação da prisão preventiva ao avaliar que os direitos de sua irmã foram desrespeitados pelos juízes. Keiko é a filha mais velha do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), também preso. 


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