Funcionários da Ryanair paralisarão as atividades em cinco países europeus
Greve provocará o cancelamento de 400 voos
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Os funcionários reivindicam uma melhora de suas condições de trabalho e, em especial, que seus contratos estejam baseados na legislação de seu país de residência, e não na Irlanda. "Infelizmente, continuamos discutindo sem qualquer resultado. Nos prometeram para 2022 a transformação dos contratos em contratos nacionais. É muito longe para nós", afirmou Lambot.
Pouco antes do anúncio em Bruxelas, a companhia dirigida por Michael O'Leary, garantiu que a greve será um "fracasso" e que se prevê apenas "um pequeno número de cancelamento de voos", segundo seu diretor de marketing, Kenny Jacobs.
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Em 28 de setembro, a maior greve na história da companhia - de acordo com os sindicatos - será realizada após uma paralisação em cinco países em agosto. A medida levou ao cancelamento de 400 voos em pleno período de férias e afetou 55 mil passageiros.
Apesar da série de paralisações, a direção mantém a queda de braço com os trabalhadores. A greve de 24 horas de pessoal de cabine e pilotos realizada nesta quarta-feira na Alemanha é um sinal disso. Pelo menos 150 voos foram anulados. "Não queremos greves, mas estamos dispostos a suportá-las, se isso significa defender nossos custos e nossa capacidade para oferecer preços baixos", acrescentou O'Leary.