Fundador do WikiLeaks será interrogado na embaixada do Equador em novembro
Transcrição do depoimento será entregue a magistrados suecos
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"O Equador aceitou o pedido sueco de assistência legal em assuntos delitivos e a visita estará dirigida por um procurador equatoriano", anunciou o Ministério Público em um comunicado. A procuradora sueca Ingrid Isgren, chefe-adjunta da investigação contra Assange, e um inspetor da polícia sueca estarão presentes no interrogatório, acrescentou. Durante esta encontro, se Assange aceitar, será extraída uma amostra de DNA.
A transcrição deste interrogatório será entregue posteriormente aos magistrados suecos, que decidirão então as próximas etapas. O australiano, de 45 anos, permanece desde junho de 2012 na embaixada equatoriana da capital britânica, quando pediu asilo a Quito para evitar ser extraditado à Suécia.
O Ministério Público sueco quer interrogá-lo por um suposto estupro cometido em 2010, que ele nega. Assange não quer voltar à Suécia por medo de ser extraditado aos Estados Unidos, onde é criticado pela publicação por parte do WikiLeaks em 2010 de 500 mil documentos classificados sobre Iraque e Afeganistão, assim como 250 mil comunicações diplomáticas.