Furacão Sandy deixa rastro de mortes na América Central
Defesa Civil contabiliza 11 vítimas em Cuba, nove no Haiti e uma na Jamaica
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Em Santiago de Cuba morreram nove pessoas, sendo quatro por quedas de tetos e paredes de casas, entre eles um bebê de 4 meses. As causas das demais mortes estão sendo investigadas. Outras duas pessoas morreram em Guantánamo, no extremo leste de Cuba, atingidas por árvores.
Com ventos máximos sustentados de 165 km/h e rajadas mais fortes, Sandy estava na tarde desta quinta-feira 40 quilômetros ao Leste da ilha Gran Exuma e 200 quilômetros de Eleuthera, ambas parte do arquipélago das Bahamas, segundo o boletim das 16h (Horário de Brasília) do CNF.
Flórida em estado de atenção
"O olho de Sandy continuará deslocando-se para o centro das Bahamas e se movimentará para noroeste na sexta-feira", acrescentou o CNF. Este novo furacão colocou as autoridades da Flórida em alerta para as condições de tempestade tropical e obrigou as autoridades estatais a advertir os cidadãos sobre fortes ondas, chuvas e ventos que castigarão nas próximas horas o estado, que fica logo em frente às Bahamas.
"Moradores e visitantes das áreas de vigilância e advertência devem se preparar para o impacto o quanto antes, com um plano de emergência e provisões", disse o diretor da Divisão de Gestão de Emergências da Flórida, Bryan Koon. Ao lado do governador da Flórida, Rick Scott, Koon recomendou que a população siga as instruções das autoridades e que se mantenha atenta acompanhando nos meios de comunicação o desenvolvimento do furacão Sandy.
Nos condados de Palm Beach, Miami Dade e Broward, no sul da Flórida, as escolas decidiram suspender as aulas mais cedo nesta quinta-feira e fechar na sexta. Apesar do mau tempo em Miami, os voos internacionais saindo do aeroporto principal do estado foram mantidos, embora alguns tenham sido suspensos tendo como destino ou procedência Bahamas, Jamaica e outras ilhas do Caribe.