G7 ameaça impor novas sanções contra Rússia

G7 ameaça impor novas sanções contra Rússia

Mais cedo, UE fechou acordo político para bloquear transações do Banco Central russo

AFP

Chefes da diplomacia exigiram que a Rússia ponha "fim imediatamente aos ataques contra a Ucrânia"

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Os países do G7 anunciaram neste domingo (27) que estão prontos para adotar novas sanções contra a Rússia, após as medidas "devastadoras" comunicadas na quinta-feira, se Moscou não encerrar sua ofensiva contra a Ucrânia.

Durante uma reunião por videoconferência das potências ocidentais do G7 (Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos), os chefes da diplomacia exigiram que a Rússia ponha "fim imediatamente aos ataques contra a Ucrânia, sua população civil e suas infraestruturas civis, e retire rapidamente suas tropas", segundo um comunicado divulgado pela presidência rotativa do G7, que está com a Alemanha.

Os sete países alertaram Moscou que não reconhecerão nenhuma "mudança de status" na Ucrânia pela força, como seria o caso, por exemplo, de anexações territoriais.

A Rússia anexou a península da Crimeia em 2014 e acaba de reconhecer a independência das duas autoproclamadas repúblicas de Donbass (leste da Ucrânia), controladas por forças separatistas pró-russas.

Os países ocidentais já endureceram suas sanções financeiras no sábado, ao excluir vários bancos russos da plataforma global de pagamentos interbancários Swift, o que poderia complicar as transações russas.

Também tomaram medidas para impedir que o banco central russo possa respaldar o rublo, a moeda russa, limitando seu acesso aos mercados internacionais de capitais.

O ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, participou desta reunião com seus colegas do G7, de acordo com o comunicado.

Os Estados do G7 também concordaram em fornecer ajuda humanitária à Ucrânia. Uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU abordará nesta segunda-feira a situação humanitária no país.


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