Garimpeiros brasileiros são condenados por morte de militares na Guiana Francesa
Chefe do grupo foi penalizado com prisão perpétua
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O homem que foi apresentado como o instigador e chefe do grupo foi condenado à prisão perpétua, enquanto o segundo recebeu uma condenação a 30 anos de prisão. Já os dois acusados presentes no tribuna foram condenados a 18 e 20 anos de prisão. Os quatro homens eram julgados pelo assassinato em crime organizado de dois militares, durante uma operação do exército e da gendarmaria contra as explorações de ouro ilegais na Guiana em 2012.
O veredicto foi comunicado após quatro horas de deliberações e na ausência das famílias dos dois militares mortos, que viajaram na noite de quarta-feira em direção à França metropolitana. O presidente da corte indicou aos dois condenados presentes que tinham dez dias para apelar.
Em 27 de junho de 2012, Stéphane Moralia, de 28 anos, e Sebastien Pissot, de 33 anos, participavam em uma operação de luta contra a extração ilegal de ouro em Dorlin, no Sudoeste da Guiana. Vítimas de uma emboscada, Pissot morreu no ato e Moralia foi gravemente ferido. Morreu horas mais tarde. Outros três gendarmes ficaram feridos no ataque.