Garimpeiros brasileiros são condenados por morte de militares na Guiana Francesa

Garimpeiros brasileiros são condenados por morte de militares na Guiana Francesa

Chefe do grupo foi penalizado com prisão perpétua

AFP

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Quatro garimpeiros de ouro brasileiros foram condenados na quarta-feira na Martinica a penas de entre 18 anos e prisão perpétua pelo assassinato em 2012 de dois militares franceses na Guiana francesa. Dois dos quatro acusados, condenados e detidos no Brasil por outros casos, estavam ausentes no banco dos réus do Tribunal Especial Criminal de Fort de France, já que entre os dois países não há um acordo de extradição. Os dois condenados receberam as penas mais duras.

O homem que foi apresentado como o instigador e chefe do grupo foi condenado à prisão perpétua, enquanto o segundo recebeu uma condenação a 30 anos de prisão. Já os dois acusados presentes no tribuna foram condenados a 18 e 20 anos de prisão. Os quatro homens eram julgados pelo assassinato em crime organizado de dois militares, durante uma operação do exército e da gendarmaria contra as explorações de ouro ilegais na Guiana em 2012.

O veredicto foi comunicado após quatro horas de deliberações e na ausência das famílias dos dois militares mortos, que viajaram na noite de quarta-feira em direção à França metropolitana. O presidente da corte indicou aos dois condenados presentes que tinham dez dias para apelar.

Em 27 de junho de 2012, Stéphane Moralia, de 28 anos, e Sebastien Pissot, de 33 anos, participavam em uma operação de luta contra a extração ilegal de ouro em Dorlin, no Sudoeste da Guiana. Vítimas de uma emboscada, Pissot morreu no ato e Moralia foi gravemente ferido. Morreu horas mais tarde. Outros três gendarmes ficaram feridos no ataque.


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