Ghosn pode renunciar a cargos na Renault
Executivo está preso no Japão há mais de dois meses
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Ghosn está detido em Tóquio há mais de dois meses, devido a uma série de supostas irregularidades financeiras. Seu segundo pedido de liberdade foi negado por um tribunal de Tóquio na terça-feira. Ele ficará sob custódia da Justiça do Japão por mais dois meses. A defesa do empresário promete apelar.
A notícia surge no momento em que a montadora francesa se prepara para realizar uma reunião do conselho sobre a nova administração da empresa.
Os comandos das empresas Nissan e Mitsubishi Motors estudam processar o ex-presidente. As montadoras acusam Ghosn de receber compensação indevida de joint venture (empreendimento conjunto). Segundo as empresas, o executivo recebeu cerca de 9 milhões de dólares.
De acordo com as montadoras, o dinheiro foi pago sob um contrato assinado por Ghosn com a joint venture, sem a aprovação do conselho de administração.