Governo brasileiro demonstra apoio ao governo do Equador

Governo brasileiro demonstra apoio ao governo do Equador

Policias fazem protestos no país sul-americano

Agência Brasil

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O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta quinta, em nota, que o governo brasileiro se solidariza com o presidente do Equador, Rafael Correa, e que apoia o governo e as instituições democráticas do país. A posição brasileira foi transmitida, por telefone, ao chanceler do Equador, Ricardo Patiño. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está sendo informado sobre a situação por Amorim e pelo assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.

De acordo com o comunicado, o Brasil não reconhece quaisquer tentativas de desrespeito à ordem vigente. Na nota, Amorim chama o Equador de país irmão. O chanceler brasileiro está em Porto Príncipe, capital do Haiti, de onde telefonou para o secretário-geral das Relações Exteriores, Antônio Patriota, que responde como ministro interino, e para o embaixador do Brasil em Quito, Fernando Simas Magalhães.

Desde o início da manhã desta quinta, o clima de tensão está instaurado no Equador. Cerca de 800 policiais nacionais fizeram uma série de protestos em todo país. Eles não aceitam a aprovação de uma lei que acaba com benefícios (bônus, gratificações e promoções) para funcionários públicos. As manifestações levaram a confrontos entre críticos e simpatizantes do presidente Correa.

O presidente do Equador classificou a reação como uma tentativa de golpe de Estado. Para ele, todos os manifestantes devem ser expulsos da corporação. Paralelamente, Correa ameaça dissolver a Assembleia Nacional, com base na Constituição, que lhe dá este poder. O governo está insatisfeito com as rejeições recentes de projetos enviados pelo Executivo ao Legislativo.


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