Governo da Colômbia e grupo ELN começam a negociar a paz
Presidente busca acordo, similar ao da Farc, com a última guerrilha ativa do país
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"Mesa com Eln nos enche de otimismo. Novas gerações e vítimas merecem que diálogos avancem e alcancemos a paz completa", escreveu no Twitter o presidente Juan Manuel Santos.
Vencedor do Nobel da Paz pelo acordo assinado em novembro com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o presidente busca negociar um acordo similar com o Exército de Libertação Nacional para acabar com mais de meio século de guerra interna. "Este não será um processo expresso, mas tampouco de discussões intermináveis", advertiu Santos, que deixará o poder em agosto de 2018.Mesa con Eln nos llena de optimismo. Nuevas generaciones y víctimas merecen que diálogos avancen y alcancemos la paz completa — Juan Manuel Santos (@JuanManSantos) February 8, 2017
Na terça-feira à tarde, depois de três anos de contatos secretos e vários meses de atraso, representantes do governo e da guerrilha abriram formalmente as negociações em uma fazenda que pertence aos jesuítas nas proximidades de Quito, diante de jornalistas de todo o planeta.
"Estamos diante da oportunidade de, por fim, virar a página da guerra", disse o chefe das negociações do governo, Juan Camilo Restrepo. A cerimônia também contou com a presença de representantes dos países avalistas: Equador, Brasil, Chile, Cuba, Noruega e Venezuela.