Grupo de extrema esquerda reivindica sabotagem contra fábrica alemã da Tesla

Grupo de extrema esquerda reivindica sabotagem contra fábrica alemã da Tesla

Funcionários da fábrica e autoridades locais relataram um incêndio intencional

AFP

Fábrica da Tesla sofreu sabotagem

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Um grupo alemão de extrema esquerda assumiu, nesta terça-feira (5), a responsabilidade pela "sabotagem" de uma infraestrutura elétrica que obrigou a fabricante de veículos elétricos Tesla a parar a produção na sua fábrica perto de Berlim, na Alemanha, segundo uma mensagem publicada na plataforma Indymedia.

"Com a nossa sabotagem estabelecemos o objetivo de alcançar o maior apagão possível da Gigafábrica da Tesla", declarou "Vulkan Gruppe" em comunicado publicado em uma plataforma usada por ativistas de extrema esquerda.

Na manhã desta terça-feira, um incêndio em um poste elétrico localizado próximo à fábrica da Tesla causou uma queda de energia, afetando toda a região. A polícia abriu uma investigação. Funcionários da fábrica e autoridades locais relataram um incêndio intencional.

Os ativistas acusam a fábrica de "poluir o lençol freático e consumir enormes quantidades de água potável, já escassa, para os seus produtos". Inaugurada em 2022, esta fábrica, a única da Tesla na Europa, emprega cerca de 11,5 mil pessoas. A sua construção em uma área florestal da região de Brandemburgo gerou oposição de grupos ambientalistas, que foi intensificada com os planos da Tesla de expandir a fábrica para duplicar a sua capacidade de produção.

Em votação consultiva organizada pela prefeitura no final de fevereiro, os moradores manifestaram sua oposição ao projeto. A fábrica alemã de Elon Musk produz atualmente mais de 250 mil veículos elétricos por ano, com uma meta de longo prazo de 500 mil unidades.

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