Grupo revolucionário grego reivindica atentado contra embaixada de Israel

Grupo revolucionário grego reivindica atentado contra embaixada de Israel

Ataque ocorreu em dezembro, em Atenas, e não deixou vítimas

AFP

Ataque ocorreu em dezembro, em Atenas, e não deixou vítimas

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Um grupo de extrema-esquerda revolucionária reivindicou o atentado com kalashnikovs lançado em dezembro contra a embaixada de Israel nos arredores de Atenas, que não deixou vítimas, informaram nesta quarta-feira fontes policiais.

A polícia antiterrorista descobriu um texto de várias páginas assinado pelo "Grupo de Combatentes do Povo", em um dispositivo USB colocado em um contêiner em um bairro da capital grega. Um telefonema anônimo havia informado o jornal "El Diario de los Redactores" sobre a localização do objeto durante a noite.

No dia 12 de dezembro, de madrugada, desconhecidos em uma moto atiraram com kalashnikovs contra o edifício da embaixada de Israel, no norte de Atenas. A brigada antiterrorista encontrou 54 cápsulas e concluiu rapidamente que as armas eram as mesmas utilizadas em um atentado contra a embaixada da Alemanha, um ano antes. O "Combatentes do Povo" havia reivindicado dois meses depois este atentado contra a embaixada da Alemanha, que não deixou vítimas.

O grupo, que apareceu como uma das múltiplas encarnações da extrema esquerda armada, sempre ativa no país, já havia reivindicado dois atentados: em janeiro de 2013, contra a sede do partido conservador Nova Democracia de Atenas, e em janeiro de 2014, contra uma concessionária automobilística nos arredores de Atenas. Os ataques não deixaram vítimas.

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