Hamas reivindica disparos de foguete contra Israel após trégua

Hamas reivindica disparos de foguete contra Israel após trégua

Porta-voz do Exército israelense, no entanto, não indicou se Israel responderá aos ataques

AFP e Agência Brasil

Conflito em Gaza já deixou centenas de mortos

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O movimento islâmico palestino Hamas reivindicou neste sábado o disparo de sete foguetes contra Israel, incluindo dois sobre Tel Aviv, rejeitando de fato uma ampliação da trégua humanitária na Faixa de Gaza que expirou às 20h (14h Horário de Brasília).

O Exército hebreu, que aceitou a ampliação da trégua, havia comunicado três disparos de foguetes e tiros de morteiro a partir da Faixa de Gaza. "Os terroristas escolheram utilizar a janela humanitária em Gaza".

"Os terroristas escolheram utilizar a janela humanitária em Gaza" para atacar.

Antes do comunicado do Hamas assumindo os disparos de foguetes, um porta-voz do grupo no poder na Faixa de Gaza, Fawzi Barhum, alertou para a ausência de acordo "sobre uma extensão de quatro horas do cessar-fogo", mas sem rejeitar de forma clara uma ampliação da trégua.

A retomada da violência ocorre ao final de uma trégua humanitária na Faixa de Gaza, onde ao menos 1.000 palestinos, em sua grande maioria civis, morreram e outros 6.000 ficaram feridos desde o início da ofensiva israelense, no dia 8 de julho.

O Exército israelense perdeu 40 soldados, enquanto os foguetes lançados da Faixa de Gaza mataram três civis em Israel.

A porta-voz do Exército de Israel, Avital Leibovich, em sua conta no Twitter, que foguetes e morteiros foram disparados de Gaza contra o sul de Israel após o fim da trégua humanitária acertada com o Hamas. 

Israel e o Hamas fizeram uma trégua humanitária de 12 horas, que teve início às 8h de, no horário local (2h, no horário de Brasília) e terminou às 20h (14h, no horário de Brasília). No começo da tarde, Israel havia decidido prorrogar o cessar-fogo temporário por mais quatro horas. O Hamas não se pronunciou sobre a extensão da trégua.

A porta-voz do Exército, no entanto, não indicou se Israel responderá aos ataques. Na última postagem de Avital nas redes sociais, depois de já ter anunciado dois ataques contra o país, ela interpreta que o Hamas não aceitou prorrogar a trégua humanitária. “Terceiro ataque de foguetes desde o cessar-fogo humanitário. Vou parar de contar agora. Obviamente, Hamas mandou sua mensagem violenta de mais terror para Israel”, escreveu.

O número de palestinos mortos desde o dia 8 de julho, quando começou a ofensiva, já passa de mil, entre eles 192 crianças. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 70% dos mortos são civis. Do lado israelense, 37 soldados morreram em combate, além de dois civis e um trabalhado rural tailandês, que foram atingidos por tiros de morteiro.





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