“Herói” do atentado de Manchester reconhece que roubou vítimas
Homem de 33 anos admitiu ter pego bolsa e carteira de ferida
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Nas imagens das câmeras de segurança mostradas na audiência era possível vê-lo circulando entre as vítimas. A promotoria considerou que ele prestou ajuda, mas "limitada", e que aproveitou para roubar. Em várias ocasiões se aproximou de Pauline Healey, ferida na explosão, cuja neta de 14 anos estava morta não muito distante, e em uma delas pegou sua bolsa e carteira. Horas depois, ele estava usando um de seus cartões de banco em um McDonald's da cidade. Parker também admitiu ter pego um celular. Em 30 de janeiro o tribunal ditará a sentença.
Parker estava na porta da Arena Manchester e explicou depois do atentado que confortou uma menina que havia perdido as pernas e uma mulher que acabou morrendo em seus braços. Sua história comoveu os britânicos, que doaram mais de 50 mil libras para ajudá-lo, embora a pessoa que organizou a ação tenha explicado ao jornal The Guardian, antes de saber as acusações, que o dinheiro ainda não havia sido entregue a ele.
Graças à repentina fama de Parker, sua mãe, que não via há muito tempo, descobriu seu paradeiro e assegurou estar "muito orgulhosa" do que havia feito.