Hollande confirma quatro reféns mortos no atentado ao supermercado judaico

Pouco mais de duas horas após a ação simultânea da polícia que matou os terroristas que realizavam sequestros em dois pontos de Paris - entre eles os responsáveis pelos ataques à revista Cherlie Hebdo, o presidente da França, François Hollande, confirmou a morte dos terroristas - os irmãos Kouachi e o homem que invadiu o minimercado judaico em Paris. O presidente confirmou ainda a morte de quatro reféns do minimercado. Hollande também condenou e pediu um combate ao antissemitismo.

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“A França está consciente doque pode enfrentar. Sabe também que não acabaram as ameaças. Eu gostaria de apelar por vigilância e mobilização. A vigilância a qual o estado demonstrou e reforçou a segurança dos lugares públicos para que a gente possa viver tranquilamente sem ser alvo. Temos que ser cuidadosos e cautelosos. Gostaria de pedir também a união”, disse.

“Temos que lutar contra tudo e ser implacáveis contra o racismo e o antissemitismo. Nesse café hoje, aconteceu um atentado antissemita. Esses fanáticos que cometeram esse atentado não têm nada a ver com a rebelião muçulmana. Temos que reagir a esses ataques com solidariedade. Somos um povo livre, que não cede a muita pressão porque não tem medo”, seguiu Hollande.

François Hollande ainda chamou os franceses para comparecem ao ato marcado no domingo que irá homenagear as vítimas dos ataques terroristas que começaram com a morte de 12 pessoas na revista Charlie Hebdo, na quarta-feira. “Muitos chefes de estado falaram que vão estar aqui nessa grade mobilização em Paris. Convoco todos a virem aqui. Desse desafio sairemos mais forte. Viva a republica, viva a França”, encerrou o presidente francês.