Homem mata funcionária de lar para religiosos na França
Crime que ocorreu em Monferrier-sur-Lez não é suspeito de ataque terrorista
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O suspeito está sendo procurado pela Polícia. Sua identidade não foi divulgada e ainda se desconhece as motivações do ataque. "Até o momento, há uma única vítima", declarou o procurador Christophe Barret, acrescentando que, "nessa etapa, não há qualquer informação particular sobre a motivação do crime". "A busca no estabelecimento terminou à 00h30 (hora local)", acrescentou a fonte. Um amplo perímetro de segurança foi estabelecido na área.
A casa de repouso Les Chênes Verts ("As azinheiras"), da Sociedade de Missões Africanas (SMA), fica em Montferrier-sur-Lez, perto de Montpellier, onde vivem cerca de 70 homens e mulheres que foram missionários na África. Segundo as primeiras informações, pouco antes das 22h locais desta quinta-feira, o indivíduo, que estava encapuzado e armado com uma faca e com um fuzil, invadiu sozinho o local. "Às 22h locais, uma mulher que trabalhava no asilo ligou para os gendarmes, alertando que havia sido atacada por um homem", contou Barret.
Depois de amarrada e amordaçada pela agressor, ela conseguiu se soltar para dar o alerta e foi encontrada, depois, "sã e salva, mas muito abalada", acrescentou o procurador. Uma outra funcionária do asilo não teve a mesma sorte e foi assassinada.
O prefeito de Montferrier-sur-Lez, Michel Fraysse, disse que vivem nesse local 60 ex-missionários que passaram por países africanos, além de seis, ou sete laicos, e seis, ou sete freiras. Os residentes "são muito, muito idosos, com idade média de 75 anos, e alguns têm mais de 90", relatou o vereador de Montferrier-sur-Lez Alain Berthet. "São vulneráveis", completou.
Segundo o procurador Barret, "ninguém ficou ferido, ou foi maltratado (...) todos estão ilesos". "Nossas orações esta noite se elevam junto a quem perdeu sua vida nesse ataque contra uma casa de repouso de religiosos aposentados", declarou no Twitter o secretário-geral e porta-voz da Conferência Episcopal da França, monsenhor Olivier Ribadeau Dumas. "Nossas rezas também acompanham os missionários atacados (...) Que Deus lhes dê toda Sua paz", acrescentou.