Hong Kong reforça restrições para conter disseminação da Covid-19
O país vai limitar as reuniões a não mais de duas pessoas e fechar salas de karaokê e centros de jogos
publicidade
O governo de Hong Kong reforçou, nesta segunda-feira, as restrições com o objetivo de conter o aumento nos casos do novo coronavírus. O país vai limitar as reuniões a não mais de duas pessoas, fechar salas de karaokê e centros de jogos, além de incentivar o home office para a maioria dos funcionários públicos.
A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, afirmou a repórteres que a situação "será muito crítica nas próximas duas semanas". "Espero que as pessoas de Hong Kong possam permanecer tolerantes", disse.
As medidas vêm somar às restrições, anunciadas no domingo, que farão com que todas as escolas fechem para o ensino presencial até o final do ano. Em Hong Kong, já foram identificados 6.315 casos de Covid-19 e 109 mortes.
Veja Também
- Alemanha estende restrições pela Covid-19 até o início de janeiro
- Modelo congolesa em Hong Kong contra os cânones de beleza asiáticos
- Mortos por Covid-19 no mundo passam de 1,3 milhão
- Wuhan encontra rastros de coronavírus em carne congelada procedente do Brasil
Os esforços para conter a segunda onda se espalham também pela Europa. Na Alemanha, o governo concordou em criar 19 locais de armazenamento para equipamentos médicos para evitar a escassez de máscaras e outros equipamentos de proteção - o que ocorreu no início da pandemia. O investimento será de 1 bilhão de euros.
Na Alemanha, foram registrados 11.169 novos casos de Covid-19 e 125 mortes nesta segunda-feira, de acordo com dados do governo. O país totaliza agora 1.053.869 contaminações e 16.248 óbitos.