Hungria se torna o 1º país da União Europeia a aprovar vacina chinesa Sinopharm
Há uma semana, Estado também foi o pioneiro na aprovação da Sputnik V no bloco
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A Hungria se tornou o primeiro país da União Europeia (UE) a aprovar a vacina chinesa Sinopharm contra a Covid-19, uma semana depois de ter feito o mesmo com a Sputnik V, desenvolvida pela Rússia. "O Instituto Nacional de Farmácia (OGYEI) deu sua autorização para a vacina Sinopharm", anunciou a diretora-geral da Saúde, Cecília Muller, em sua reunião diária com a imprensa. Tanto o primeiro-ministro Viktor Orbán como o seu chefe de gabinete, Gergely Gulyás, já haviam afirmado que o imunizante seria enviado assim que as autoridades permitirem o seu uso.
O governo húngaro reservou 19,7 milhões de doses da vacina contra o coronavírus através da UE, mas está recebendo apenas 100 mil doses por semana, afirmou Gulyás, acrescentando que, a este ritmo, seriam necessárias 30 semanas para inocular três milhões de pessoas. A baixa taxa de embarques levou o governo a assinar acordo com a estatal chinesa Sinopharm para iniciar o envio de sua vacina assim que for licenciada pelo Instituto Nacional de Farmácia e Nutrição (OGYÉI).
Gulyás diz que com vacinas suficientes, a Hungria seria capaz de inocular cerca de meio milhão de pessoas por dia. No total, 83 pacientes com Covid-19 morreram nas últimas 24 horas no país, enquanto 1.459 novas infecções foram registradas oficialmente, elevando o número total de casos para 364.909. O número de mortos aumentou para 12.374, enquanto 254.783 pessoas se recuperaram. As infecções ativas somam 97.752, enquanto há 3.649 pessoas hospitalizadas.
Vacina de atletas olímpicos
A vacinação dos atletas húngaros que têm chance de se classificar para os Jogos Olímpicos de Tóquio começou na manhã de sexta-feira, disse o Comitê Olímpico Húngaro (MOB). A comissão elaborou uma lista de 868 atletas. Até agora, dez foram selecionados para receber uma dose da vacina de Moderna, incluindo membros da equipe nacional de caiaque que se prepara para treinar na África do Sul, disse o comitê em seu site.
O MOB observou que o Comitê Olímpico Internacional declarou claramente que a vacinação não é uma pré-condição para entrar nos Jogos e que a vacinação é voluntária. O comitê húngaro disse que havia pedido ao governo semanas antes que considerasse a inoculação dos atletas que se preparavam para os Jogos o mais rápido possível.
