Inflação da Argentina atinge 104,3% no ano, maior nível em 32 anos

Inflação da Argentina atinge 104,3% no ano, maior nível em 32 anos

Março registrou a 14ª alta seguida do índice de preços no país; em 2022, a inflação anual havia fechado em 92%

R7

Março registrou a 14ª alta seguida do índice de preços no país; em 2022, a inflação anual havia fechado em 92%

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O índice de preços ao consumidor da Argentina subiu 7,7% em março ante fevereiro, com alta anual de 104,3%, informou nesta sexta-feira (14) o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Este é o 14º mês seguido em que a inflação oficial anual da Argentina tem alta.

Os dois resultados apresentam aceleração na alta dos preços, após alta mensal de 6,6% e anual de 102,5% vista em fevereiro. Em 2022, a inflação anual do país fechou em 92%. O acumulado dos 12 meses está acima da taxa anual mais alta registrada até então, em outubro de 1991, quando foi de 102,4%.

Histórico argentino na economia

Há temos que a economia argentina passa por crise, que só se agravou nos últimos anos. O país vizinho do Brasil é dominado por corrente política histórica de esquerda chamada de peronismo. De forma resumida, ela defende a intervenção do governo no mercado, em relação à economia.

Em 2015, um presidente de direita, Mauricio Macri, assumiu o poder. No entanto, não teve sucesso em implementar reformas e saiu com alta rejeição. Na sequência, o atual mandatário argentino, o esquerdista Albérto Fernandez, se tornou presidente. Ele é próximo do peronismo.

Na chapa, Kristina Kirchner foi escolhida como vice-presidente. Ela também ocupou a casa rosada no passado. Em 2022, foi condenada a seis anos de prisão por corrupção.


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