Irã ainda quer 'matar' Donald Trump para vingar morte de general, afirma comandante militar

Irã ainda quer 'matar' Donald Trump para vingar morte de general, afirma comandante militar

Qasem Soleimani foi morto em uma operação dos Estados Unidos em 2020

AFP

Donald Trump, ex-presidente americano

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Um comandante militar iraniano repetiu na sexta-feira que o país deseja vingar a morte do general Qasem Soleimani em uma operação dos Estados Unidos em 2020, com a expectativa de "poder matar" o ex-presidente americano Donald Trump.

"Esperamos poder matar Trump, (o ex-secretário de Estado americano Mike) Pompeo e (o ex-diretor do Comando Central do exército dos Estados Unidos no Oriente médio, Kenneth) McKenzie, assim como os comandantes militares que deram a ordem para o assassinato de Soleimani", declarou o general Amirali Hajizadeh.

"Já temos a capacidade de atingir navios americanos a uma distância de 2.000 quilômetros com mísseis", acrescentou o general, que comanda a Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, o exército ideológico do Irã.

O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, prometeu em janeiro "vingar" o "assassinato" de Soleimani.

Os programas balísticos da República Islâmica preocupam o Ocidente, que acusa o país de querer aumentar o alcance de seus mísseis e de desestabilizar o Oriente Médio e Israel, inimigo de Teerã.

Neste sábado, a televisão estatal exibiu imagens de lançamentos de um "novo míssil de cruzeiro Paveh com alcance de 1.650 quilômetros".

Comandante da Força Quds, o braço internacional da Guarda Revolucionária, Soleimani era um dos líderes militares mais renomados do país.

O general foi assassinado em Bagdá em uma operação dos Estados Unidos em janeiro 2020.

Trump afirmou na ocasião que ordenou a operação em resposta a uma série de ataques contra alvos americanos no Iraque. Cinco dias depois, o Irã lançou mísseis contra uma base aérea dos Estados Unidos no Iraque, sem provocar nenhuma baixa.


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