Irã convoca os embaixadores de França, Alemanha e Reino Unido após seu ataque a Israel

Irã convoca os embaixadores de França, Alemanha e Reino Unido após seu ataque a Israel

País disparou mais de 200 drones e mísseis contra alvos militares em território israelense

AFP

Irã lançou ataque contra Israel

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A Chancelaria iraniana convocou, neste domingo (14), os embaixadores de França, Reino Unido e Alemanha devido às reações dos seus países ao ataque com drones e mísseis que a República Islâmica lançou na véspera contra Israel.

Os três diplomatas "foram convocados ao ministério [...] devido às posições irresponsáveis de algumas autoridades desses países em relação à resposta do Irã às ações do regime sionista contra os cidadãos e interesses do nosso país", declarou a diplomacia iraniana em comunicado divulgado pela agência oficial Irna.

O Irã pediu, neste domingo (14), a Israel para não reagir militarmente ao ataque sem precedentes lançado durante a noite, que apresentou como uma resposta justificada ao bombardeio que destruiu o seu consulado em Damasco. "O caso pode ser considerado encerrado", anunciou a missão iraniana na ONU em uma mensagem publicada três horas depois do início do primeiro ataque direto contra Israel que o Irã lançou a partir do seu território.

O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, alertou que quaisquer ações "imprudentes" de Israel e dos seus aliados levarão a uma "resposta mais forte" da República Islâmica. A Guarda Revolucionária, o Exército ideológico do Irã, disparou mais de 200 drones e mísseis contra alvos militares em território israelense.

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O chefe das forças armadas iranianas, general Mohammad Bagheri, comemorou que o ataque atingiu "todos os seus objetivos" e deixou fora de serviço um "centro de inteligência e uma base aérea". Os drones iranianos não visaram nenhum centro urbano ou econômico, disse ele.

O porta-voz do Exército israelense indicou que mísseis balísticos iranianos atingiram a base aérea de Nevatim. A missão iraniana na ONU explicou que a "ação militar do Irã é uma resposta à agressão do regime sionista contra a nossa sede diplomática em Damasco". O ataque foi realizado com base no "artigo 51 da Carta das Nações Unidas sobre autodefesa", disse.


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